domingo, 14 de dezembro de 2008

O teu olhar viola-me profundamente

Sinto-me violado pela profundidade do teu olhar meigo que me fixa a alma, esses lindos olhos castanhos amendoados cheios de alegria pela beleza que a vida te oferece, repletos de sentidos enormes, em caminhos iluminados por reflexos de sol em folhas de Oliveiras carregadas de azeitonas, onde em tardes de calor imenso descansas o pensamento e os pés doridos, maltratados pela calçada dum caminho longo que percorremos juntos, nem sempre de mão dada. 
Encontro esse olhar deslumbrante que me fixa sem sequer dar por mim tão longe e tão perto estás de mim, e acompanho-te nessa caminhada soalheira em tempos dificeis, momentos de incerteza e provação quando as palavras amor e respeito fazem mais sentido, quando envolvimento é mais necessário e nos dá mais força para sorrir. Não existe nada para além de ti que me faça largar um sorriso deslumbrante, nada que faça largar a vida, quero-te para toda a eternidade, preciso que transbordes de mim e que alimentes a minha vida com pedaços desse teu calor que fascina e arrepia mares, tempestades elaboradas por pensamentos dúbios.
O teu olhar cor de mel, doce e franzino é tão forte que atravessa vales e montanhas, tu és a minha tempestade o meu anjo, uma cor que me aquece o regaço e me conforta, um lugar onde me escondo do mundo, és o céu que envolve o sonho, a memoria que alegra o meu destino, o tesouro onde encontro verdades que me confortam quando não estás. 
Adoro quando me fitas com esse olhar que me despe e me deixa fascinado, esse toque que me aquece e me adivinha os movimentos, quando o castanho do teu olhar me encanta o corpo e a alma, quando trocamos olhares e as nosas bocas se envolvem, e quando me mermuras que existes porque sabes que te amo.

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