domingo, 14 de dezembro de 2008

Hoje quero-te

Casos da vida, amores eternos, desencontros que não duram para sempre, sorrisos eternos em lábios frágeis, gente que chora e desfalece, pecados vividos em liberdade, beleza e vaidade, pessoas que gostam de gente que não gosta de nós, vozes que correm atrás de momentos calmos e que esperam pelo seu tempo. Amor.
Amor, vida, pedaços de nosso tempo, olhos fechados que te sentem e desejam, braços abertos que recebem amores jurados eternos, noites de paixão entre lençois de linho cru, corpos prisioneiros de  alucinação, sentimentos excessivos de posse e mágoas acumuladas sem maldade. Não hoje não quero pensar-te, não quero pensar em nada, em mais nada que não sejas tu com o teu jeito simples e sincero, quero delirar enquanto o nosso amor resiste ao tempo como se fosse uma tatuagem marcada nos nossos corpos. 
Hoje apenas quero arrastar-me para o teu colo, e viver a inocência atrevida do teu corpo que marca o meu, cada vez que nos apertamos entre gemidos e caricias infinitas, palavras e sussurros, mãos que sobem pelas pernas macias e cobrem vazios, espaços entre nós e beijos ardentes, olhos que brilham a um ritmo aluciannte, lábios que se encontram a meio caminho entre o desejo e a paixão.
Amores, infortunios, vidas cruzadas, factos comuns, gente vulgar que se atravessa em caminhos usados, são coisas que hoje não quero sequer imaginar que existem para além de ti. 
Hoje quero-te a ti, e como sempre não quero nada em troca, apenas que faças o que sempre anseio, que me faças esquecer tudo o que me rodeia. Só tu fazes amor assim......

1 comentário:

Manuela Curado disse...

Li-te novamente... És o meu livro de agora.