sábado, 19 de janeiro de 2008

Quero-te muito

Estás presa a mim e ao nosso amor, como se tu fosses uma lapa agarrada a uma rocha. Por mais que o mar esteja desgrenhado, encrespado e furioso, inquieto ou tempestuoso, por mais que a tempestade tente alterar o rumo das nossas marés e que o vento nos atire inesperados pedaços de traiçoeiras questões, continuarás agarrada a mim para o resto das nossas vidas.
Tal como uma lapa se agarra a uma rocha numa qualquer praia, a intensidade com que nos agarramos a nós próprios e ao nosso amor é profundamente imperturbável, inalterável.
Prendi-te desta forma com a dedicação que sempre coloquei em nós e naquilo em que acreditava. Não foi difícil porque desde sempre correspondeste com a tua amizade, com a tua participação apurada e elegante de quem sabe bem o que quer.
Quando assim é, tudo se torna mais fácil, e amar-te extremosamente nem sequer significa amar-te em demasia ou ter afecto em extremo por ti, porque apenas te quero muito.

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