São difíceis os momentos em que temos de tomar decisões, optar e fazer escolhas, difíceis os momentos de solidão a dois quando o momento pode indicar partida. Nem sempre as tomadas de posição são equilibradas, porque o coração fala mais alto do que a razão, ou porque a razão nem sempre é lúcida o suficiente para ser razão.
Quando pensamos nesse fatídico momento da decisão, e o caminho escolhido é sinuoso, muitas vezes até perigoso, o arrependimento e a culpa que muitas vezes sentimos já de nada nos vale, porque é um momento marcante para o resto dos nosso momentos vividos a dois ou a um, e nem sempre há volta atrás.
O melhor mesmo, e antes que a vida se desmorone nas nossa cabeças, nos nosso anos futuros e na de outros que nos acompanham, o melhor mesmo é reflectir sobre aquilo que efectivamente tivemos que nos tocou bem lá no fundo, aqueles pedaços de vida que sabemos porque o sentimos, que foram o êxito da nossa existência, aqueles que saboreámos e que temos a certeza terem sido verdadeiros.
E foram muitos
E foram muitos
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