Hoje que se celebra o dia de Todos-os-Santos, é normal as pessoas acorrerem aos cemitérios para deixarem umas flores nas campas dos seus entes queridos.
Eu pessoalmente sempre fui contra isso. Acho que não há dias certos para nos lembrarmos daqueles que já partiram, muito menos gastando dinheiro em flores para o efeito, quando tanta gente passa fome por esse mundo fora.
De qualquer forma, queria aproveitar para recordar neste meu espaço, um homem bom, com defeitos como todos nós, mas que era meu PAI, e como PAI só há um, este era o melhor PAI do mundo.
Com um trabalho que o obrigava a estar fora de segunda a sexta, doente pela Briosa ao domingo, ao sábado pela pesca no molhe Norte da Figueira da Foz, nem sempre esteve presente quando mais precisei dele. Dele recordo episódios fantásticos da sua vida de Coimbra, e nenhum mau momento ou má atitude, as que terá tido morreram com ele em 1993. E por apenas recordar bons momentos, atitudes singelas, sempre pronto a ajudar quem precisava, é que ainda hoje, 15 anos depois de nos ter deixado continuo a sentir falta do seu abraço forte sempre que nos encontrava-mos.
PAI estejas onde estiveres, olha por nós que gostamos de ti e te recordamos com carinho e saudade.
1 comentário:
Só hoje li este texto e vi o teu PAI. Grata estou por estes momentos. A amizade não precisa forçosamente da presença.Como já disseste, eu era mesmo mto amiga da tua família e hoje... ainda não deixei de o ser.
Um bjo da Bé
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