sábado, 8 de novembro de 2008

Há amores eternos

Já chorei por ti e pela tua beleza silenciosa, que tantas vezes se esconde de mim sob uma sombra azul de um mar imenso ou de um cinzento escuro numa manhã de tempestade que nos apanha violentamente. És uma beleza que me embriaga levemente, cada vez que te olho e sinto a magia das tuas mãos quando me tocam. És uma rosa selvagem que me cativa e atormenta, que aproevitas momentos de devaneio ou de pensamentos imaginários para espetar espinhos pontiagudos até que a dor seja apenas uma fantasia. Aprendi contigo que a beleza só precisa de ser um sussurro na escuridão ou um silvo na claridade, e que para te ter assim, bela e frágil, atravesso oceanos á procura de um mundo diferente, racionalmente calmo onde possa guardar os nosso segredos como se de tesouros se tratassem, um lugar de grande significado onde te tornas presente. Nada pode demover esse sentimento, nem a irrefleção dos teus passos que denuncia a forma e a clareza do teu raciocínio, e até mesmo quando os teus passos se afastam, sei que voltarás à minha vida porque sou o heroi da tua, desde a noite em que te visitei nos meus sonhos mais profundos e te sessurrei que te amava. Há amores eternos, não há? 

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