Hoje tive a alegria de, primeiro via internet e depois via telefone "re-encontrar" mais uma amiga de infância que não vejo, penso que desde os finais de dos anos 70. Desde o dia 21 de Outubro, dia dos meus anos, têm sido um turbilhar de memórias, emoções, re-encontros, pensamentos com inúmeras pessoas que por esta ou aquela razão deixei de ver desde há muito. Essa minha amiga, a Zita Baptista em conversa perguntou-me se eu era muito saudosista. Ás tantas sim, mas o que se trata aqui é de algo que em todo o mundo se apregoa, mas que poucos utilizam na prática. Amizade, afeiçao por, laços cordiais com, dedicação a. Boas práticas cada vez mais esquecidas. Manter boas relações com pessoas que nos viram crescer e nos ajudaram a ser gente, que de alguma forma influenciaram o nosso presente num passado que sem que dessemos por isso, já está bem longe, é uma bom ideal de vida. Ser amigo de alguém é estar sempre disponivél sem que para isso tenhamos de ser requesitados, é perceber que alguém precisa de nós mesmo antes dessa pessoa sequer pensar nisso. É dificil? É concerteza, e por isso se destroem amizades de anos por pequenos detalhes sem a mínima importância. Penso que já aqui referi um dia neste meu espaço de reflexão e critica, espaço de emoções fortes e de muita paixão, que um dia um amigo comentou comigo que NÃO É A VIDA QUE É CURTA, A MORTE É QUE É MUITO LONGA.
Nada mais certo, e apesar de muitos de nós combatermos a velhiçe, escondermos a idade, nada melhor que poder dizer que estamos velhos, que temos um percurso de vida percorrido, e QUE TEMOS AMIGOS. Isso é que é muito mais importante.
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