domingo, 5 de outubro de 2008

O amor é um lugar estranho

Estranho mesmo, se pensarmos que o amor gira à nossa volta, tão naturalmente como se de uma aragem num final de tarde de outono se tratasse, como se duma nuvem num qualquer céu azul de final de Março nos tapasse o sol que nos aquece o corpo e a alma.

O amor torna as nossas almas os nossos corações mais puros e genuinamente mais fortes, e determinados.

O amor toca-nos de uma forma tão profunda que por vezes até achamos que o mundo é tão belo e tão maravilhoso, um mundo que vive dentro de nós, que nos aquece e arrefece conforme as nossas necessidades.

A cumplicidade de um pequeno lugar dividido, compartilhado a dois, a eventual estranheza de sentir a tua falta por pequemos momentos, e a maravilha do amor é a simplicidade das coisas complicadas e a complicação que por vezes se torna a mais simples das atitudes. Tudo, ou quase tudo se torna diferente aos olhos do amor, o que torna o Amor um lugar estranho mas apetecido.

A mim apetece-me amar-te cada vez mais, e tornar o nosso lugar cada vez mais estranho, porque é assim que faz sentido partilhar momentos e ansiar por um futuro mais envolvente, que nos permita viver intensamente todos os momentos que nos restam juntos.

Até porque,

Não é a vida que é curta, a morte é que é muito longa.

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