segunda-feira, 30 de março de 2009

Como se fosse sempre a primeira vez

Venho ter contigo e dizer-te o que sinto, aliás como sempre faço. Sei como te sentes encantada por me ouvires dizer que te quero muito, e como me sinto um felizardo por te ter encontrado um dia neste pedaço de tempo de vidas arriscadas e nem sempre pensadas. A minha vida está ligada à tua, por um laço de carinho, de tal forma que desde que estou contigo, sou mais do que um pouco de ti . E por isso quero que saibas que minha razão de viver és tu...Foi um momento feliz aquele em que olhei e te vi e até hoje nunca mais quis refugiar-me em lugar nenhum, que não seja no teu jeito de me proteger com esse teu olhar sedutor e carinhoso com que me acordas todos os dias, ou essa voz meiga com que na escuridão do nosso quarto fazes o meu corpo tremer quando te juntas a mim e te sentes segura ao meu lado. São pedaços de doçura sublime que crescem e se alimentam de sorrisos, beijos e suaves melodias que se partilham como se fosse sempre a primeira vez.

Ser Anónimo

Olá estás bom?? Sim.... estou mas.... desculpa sabes quem eu sou?? Aliás, pergunto de uma outra forma se me permites, como raio consegues tu ver-me??? E já agora como te chamas??
Bem uma coisa de cada vez. Ver-te?? Bem diria que da mesma forma que me vês a mim correcto?? O meu nome?? José da Silva
Não..... não entendes José Silva, estás a cumprimentar alguém que supostamente é um ANÓNIMO, e de acordo com a definição que aprendi, eu sou aquele que nem assina o que escreve, e aquele que ninguém conhece, o tal que se esconde por detrás de algo ou alguma coisa, e que por esse motivo pode fazer e dizer o que lhe vai na bolha!!!
Pois talvez tenhas razão, Seres ou não ser essa sombra que pode passar pela vida sem deixar rastro ou preferires ser o grito da multidão calada que prefere a palavra vadia e maldizente a não dizer nada que os outros gostem de ouvir, e seres ou não seres anónimo na multidão é coisa que nem me aquece nem me arrefece.
És um ser anónimo de outro estranho ser anónimo de um outro anónimo....por acaso já paraste para pensar na confusão que vai nessa cabeça??
Além disso já ninguém hoje em dia quer ser anónimo, o In hoje é opinar, participar activamente, inovar, mas para isso é preciso dar a cara.
E agora que já te conheci, vou finalmente dar-te a conhecer a todos, e nao mais poderás passar impune nesse teu anonimato.

domingo, 29 de março de 2009

Dar uma mão

Em vez de amares os teus inimigos, trata os teus amigos um pouco melhor.
Li esta frase algures por aí e entendi que haveria de divagar um pouco sobre ela. Desde logo porque retrata uma realidade comum dos dias de hoje.... quantas vezes damos tudo o que temos e não temos por alguém que nos espetará uma faca nas costas numa primeira oportunidade, e ignoramos pessoas que ao longo de anos dão mostras de que realmente nos querem bem, que de facto se preocupam connosco e nos amam.
Cegueira, ingratidão, indiferença, falta de bom senso chamem-lhe o que quiserem, para mim trata-se apenas de algo que está enraizado na sociedade actual.
Dar uma mão a alguém é nestes dias um passo arriscado pensarão uns, uma atitude irreflectida pensarão outros ainda. Pessoalmente acho que se trata de um acto social da maior importância, fazer bem sem olhar a quem é um ditado popular antigo mas poderia por exemplo dizer que não se deve esperar um sorriso para se ser simpático, ou que é errado esperar ser amado para amar alguém, que não se deve ficar sozinho para reconhecer que a pessoa que esteve sempre ao nosso lado era de facto a mais importante para toda a nossa vida, mas mais importante ainda é não esperar pelo dia da morte sem antes acreditar na vida e nos outros.

Amei-te, amo-te, amar-te-ei até morrer..... sozinho.

Nem sempre é fácil falar de amor, principalmente quando nos olhos prevalece expressão de dor e angustia, demonstrar o que se sente é impossível quando não se sente nada, quando o vazio é aquilo que enche a alma de alguém, totalmente oca como uma pipa construída em madeira nobre de carvalho e que aguarda por ser cheia com vinho da melhor colheita, que anseia pelo momento em que o liquido precioso escorra pelas suas paredes à procura do seu corpo há muito abandonado. O momento difícil em que muitas vezes se diz.... nunca te devia ter conhecido..... naquela altura pareceste-me a pessoa com quem queria morrer, deixei-me levar pela loucura do teu cheiro, da sensação impotente de ser completamente teu, e por tua causa sofro.... quem me dera nunca te ter conhecido..... Amei-te, amo-te, amar-te-ei até morrer..... sozinho.

Dedicado a todos os que já passaram por um mau momento, com uma chamada de atenção...................... morrer sozinho por causa de alguém que não nos merece é a maior estupidez que alguém com dois dedos de testa pode querer. Há sempre alguém destinado a querer morrer connosco, a dar-nos a mão e a partilhar momentos de muita alegria e enorme prazer. A questão é que nem sempre olhamos para quem devemos. Olhar para o sítio certo, guardar a atenção para a vida, não é disciplina. é amor.Façam favor de ser felizes.

This is love, the first, the last, my everything

quarta-feira, 25 de março de 2009

Mr.PT

Hot??? Elas é que sabem.

Marta Sarmento

Boa escolha para uma esta revista conceituada.
Beleza e exotismo

Qsem tem assim uma Inês ?

Quem tem assim uma filhota..... que pode querer mais??
Filha, dedicada, bonita, Engenheira, Empresária... Até
a National Geographics a quer para capa de Revista.

O Amor e a Noite

Sem Amor, a noite seria mais noite, seria mais escura, fria e solitária quem sabe desproporcionada de tal forma que desejaríamos que não escurecesse nunca. Sem Amor a noite seria ardilosamente fastidiosa e acabaria por fazer até perder a esperança em melhores momentos. Felizmente o Amor existe, e até na noite mais escura a mais brilhante estrela sobressai.

domingo, 22 de março de 2009
















Há momentos em que nos faltam palavras para expressar tanto amor e tanta emoção. Olho para ti em silêncio e o calor do teu olhar diz tudo, a força e a profundidade com que me amas proferem palavras, e movem emoções, sem medos de vazios, cobertas de esperança. Nelas encontro segurança, uma redoma que me protege e onde não há dor, um porto de abrigo num mar de calmaria onde o calor de sonhos vividos de olhos abertos encontra a paz que nos envolve e acalma no regaço duma noite de estrelas, um céu vazio de luas doces e que nos oferecem um manto de amor. A noite e o dia levam-me ao teu encontro, abraço-te e peço-te protecção, és a minha rainha sou a tua canção. O amor é o ritmo que marca o nosso dia, e o calor a fortaleza da nossa noite. Acordo todos os dias a pensar no momento de voltar a adormecer ao teu lado, adormeço todas as noites para sonhar contigo enquanto durmo.

sexta-feira, 20 de março de 2009

quarta-feira, 18 de março de 2009

Porto de abrigo

O teu silencio entoa canções de embalar e gestos metódicos devidamente treinados que entendem o alcance do meu amor por ti. Tudo o que me tens dado é muito mais do aquilo que alguma vez pensei ter. Contigo conheci momentos de pura paixão e de nenhuma ingratidão. Momentos de loucura, desejo e calor, carinho enrolado num beijo, tentação na hora certa, calma suada nuns olhos encantadores que falam de amor e ternura imensa, gestos doces que se repetem com brilho, delicadeza e sensualidade. Os gestos que me dedicas são meticulosos, com certeza no tempo e na perfeição ... afago-te o cabelo num gesto muito meu e quebras o silencio com um beijo apaixonado, um abraço que se esfuma numa fábula encantada, momentos básicos impossíveis de explicar.
Encontrei em ti o meu porto de abrigo e o conforto encantado que todos sonhamos.

terça-feira, 17 de março de 2009

O sexo dos outros












Estavas orgulhosamente bem arranjada à minha espera, a saia travada, as meias de vidro impecavelmente esticadas acompanhando cada milímetro das tuas pernas, a blusa de seda afirmava o teu corpo como era já habitual. Como sempre, ao virar da última esquina já o teu cheiro dançava na minha cabeça e me toldava o modo como tinha imaginado a noite. Seria difícil manter a postura sem que duma ou de outra forma uma mão não te acariciasse no momento menos indicado da noite, mas isso já era habitual em nós. Percorremos em diversas alturas o mistério, corremos atrás da emoção e vivemos cada momento como se fosse a última possibilidade de estarmos juntos. O importante é o nós e não aquilo que os outros possam imaginar ou sequer pensar acerca dos nosso gestos ou dos nossos rostos estampados de ímpeto e vontade de correr dali para fora. Hoje isso não seria possível e por isso ocupamos a nossa mente com a música que acompanha o tilintar de copos cheios de bebidas menos espirituais acompanhados de gestos bruscos, risos forçados de quem está por ali apenas para estar. De repente o formalidade da noite altera-se e são inúmeros os rostos onde é possível aquilatar emoções diversas, pedaços de vidas complicadas que se cruzam connosco e ás quais apetece chamar à nossa razão, pedir-lhes que sorriam e vivam cada espaço de tempo como se fosse o último. Alguns olhares cruzam-se mais fixamente connosco e parecem até desafiar-nos para instantes vertiginosos, sorrisos comprometedores surgem aqui e ali em rostos belos que acompanham corpos luminosos e que percorrem a sala em vários sentidos como se de uma caçada se tratasse. O cheiro a sexo paira no ar por entre mais um golo e um cigarro mal apagado num cinzeiro no beiral de uma janela. Do lado de fora a lua vai alta, soberba de luz e de forma, e ilumina a alma e as vontades de quem se deixa levar pelo devaneio e pela vontade de quebrar regras, numa contenda de corpos cansados de vidas monótonas e se deixassem levar em movimentos cordiais. Roupas trocadas abundam pelos sofás, enroladas em olhares que argumentam alguma culpa, manchadas de suor e bebida entornada, algumas sedas e cetins salpicados de rijeza. Já ninguém sabe bem quem é o seu parceiro do lado, trocam-se murmúrios e olhares comprometidos, gemem-se palavrões e expressões menos francas, o envolvimento é total. Impávidos e serenos, apenas de mãos dadas e encostados a um beiral, continuamos iluminados por um simples candeeiro antigo a olhar um para o outro, não precisamos sequer de trocar uma palavra seja para expressar a noite ou para censurar atitudes. A tua roupa continuava impecavelmente trajada, o teu odor estava agora mais perto de mim e de ti. Caminhámos serenamente lado a lado, ladeados por árvores enormes e grandes ramadas que escondiam a luz prateada duma lua de Agosto, mãos dadas e rindo com pequenos gestos e sabores nossos, detalhes duma parte importante da nossa vida comum. Chegados a casa
observamos em silêncio pequenos objectos que trazem à memória turbilhões de factos e emoções, pequenas grandes coisas que te abraçam e te sorriem. Agora as roupas no chão são outras, as fragrâncias.... as mesmas que sempre nos enlouqueceram.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Um labirinto desejado

Desejo-te em campos de papoilas vermelhas, salpicadas de pequenos malquereres silvestres onde os odores se misturam com corpos pintados de bronze pelo sol ardente de Agosto. É um amor sonhado e vivido, onde personificamos o nosso querer, fortificado em desejos secretos, muitas noites e tardes de luxuria e fantasias várias levadas ao limite dos nossos pensamentos, receios de ver e ouvir todo aquele êxtase... simplesmente delicioso... noites frias, mas quentes de paixão, momentos de puro carinho, bocados de Amor. Sinto-me a correr, ou percorrer alguns pensamentos que tenho guardados sobre ti e sobre nós, emociono-me com aquelas alturas em que me sinto fora de mim, naqueles espaços pequeníssimos de tempo em que sentimos que o amor que partilhamos é algo manifesto, palpável e é nessa porção de tempo entre dois limites que sei que lá fora, nada mais existe para além de ti, e vejo isso só de olhares para mim.Nada existe de mais precioso que sentir o teu abraço, o calor do teu odor conforta-me na ambição de te ter eternamente, fechar os olhos e simplesmente tocar-te, e perder-me em ti como se fosses um labirinto de onde não pretendo sair, como se de um jardim imenso brotassem rosas à tua passagem ou tulipas de cores variadas saltassem da terra a cada sorriso que me ofereces.

domingo, 15 de março de 2009

I Love you love me

Parece que te conheço desde sempre. És a única pessoa que mais profundamente consegue ir... até ao fundo do que se passa comigo e nem precisas de muito para saber se é dia sim ou dia não. Da mesma forma que me acolhes em ti, adoro enroscar-me nas tuas ideias e na forma como me aprecias. Sei que sou para ti o alimento que sustenta os teus mais preciosos órgãos vitais, a água que mata a tua sede e o ar que respiras. Mas também sabes que sou o fruto do teu amor e que te exalto por saber que estou seguro nas tuas mãos. Sempre que posso corro para ti e para o teu carinho, para esse teu olhar reflectido, para o abraço forte que me ofereces sempre que te re-encontro. Sabes que também sou teu e que estarei sempre ao teu lado, simples como sempre fui, dedicado no beijo e no abraço, em qualquer dos espaços que ocupamos na vida dos que nos dizem alguma coisa. E não são muitos.

sexta-feira, 13 de março de 2009

A liberdade rebelde de te amar

Silencio alguns pensamentos mais obscuros que de quando em quando acariciam e envolvem as minhas emoções, em abraços fortes mas violentos, caricias maliciosas de quem me pretende ver voar entre tempestades de casos pensados, de alguns momentos adiados e de futuros a realizar na perfeição. Repenso e interrompo o silencio e procuro-te em locais obscuros, coloco longe o meu olhar por entre peões cintilantes, gente que se move em círculos nocturnos e que ousa entoar melodias que ecoam em estrelas cintilantes, e luares de noites quentes de Agosto. É em noites assim, húmidas e de um calor intenso que nos absorvem as palavras, em que os meus pensamentos mais censuráveis brotam e fazem alarde, é nesses pequenos mas intensos momentos que os nossos corpos navegam determinados e se acariciam, misturando silêncios com sons, espasmos com caricias a um ritmo alucinante, constante e latejante. Ás vezes tento fugir desses momentos intensos, mas sempre que o faço levo-te comigo, e aperto-te contra mim, coração precipitado, por vezes irreflectido, em emoções que emergem e se pacificam entre sorrisos e gestos rebeldes. Estamos vivos, equilibrados nos gestos e nas palavras, dançamos entre sorrisos que o amor fez crescer, e entre ideias que o tempo fez consolidar. Lágrimas, sorrisos, acenos, emoções, relatos de vidas conjuntas e quotidianos efémeros amontoam-se em pequenos grandes instantes que perduram através dos anos, entre promessas quebradas e gestos levianos, entre a compostura da humildade e a liberdade rebelde de te amar.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Voltei para ti e para mim

Voltei a sonhar contigo num acto de pura delícia. Tornas as minhas horas de sono em espaço de partilha de tempo e de espaço, de aconchego e abraço. Sonhei que estavas deitada ao meu lado e que simplesmente me vias dormir, que tal como na vida zelavas pelo meu sono e me tranquilizavas no silêncio que nos envolve mais uma noite da nossa já longa partilha de barulhos e silêncios, de carinhos e toques mágicos.
Voltei para ti e para mim, tal como o faço todos os dias. Acordo e adormeço nos teus braços, acordo em ti e adormeço em mim, aconchego-me no calor do teu carinho, na força da tua razão e na suavidade das tuas pernas que se roçam em mim. O teu sorriso é o meu aconchego, o teu carinho e o calor do teu corpo assolam por completo o meu pensamento. Fico hipnotizado com o carinho do teu abraço e com a ternura do teu afago. Enquanto as tuas mãos me percorrem o cabelo, sonho com o teu sorriso, e quando as tuas mãos tocam..... o meu intimo, acordo e volto para ti, no esplendor da razão que perdi quanto soube que te amava. Sim porque amar e ter razão são duas coisas que chocam, e o importante não é a razão, mas o momento mágico em que decidimos que voltamos sempre para o outro.