domingo, 9 de agosto de 2009

Jardim Imaginário

Perdoem-me, demorei a chegar, por falta de sol.
Hoje, se falo de jardins, é para resistir.
Para, num desses lugares dentro da memória, esconder-me do frio, deste Maio mentiroso que atrasa a primavera.

Quando penso em jardins, prefiro sempre pensar em qualquer coisa de fantástico, uma Alice minúscula perdida no meio destas flores lindas e coloridos, lagartas que falam e se passeiam entre estranhas plantas, um mundo estranho a pulular de vida.
Preferia habitar um Jardim assim, Imaginário.
Porque aqui é possível amar, reaprender o amor… aqui, vi pela primeira vez a ponta do abismo que escalava.
Aqui, neste fantástico Jardim Imaginário.

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