Gostava de dedicar neste meu espaço de escrita e de pensamento, ás vezes até de refúgio, umas linhas sobre o Jornal " O PRIMEIRO DE JANEIRO".
Este vosso amigo, decidiu em Janeiro mudar de emprego, por razões que para o caso não interessam, tomou essa decisão, e toca de responder a anúncios. Fui chamado para 3 entrevistas ao referido Jornal, onde me apresentaram uma proposta muito interessante, quer do ponto de vista profissional quer do ponto de vista financeiro, como convinha claro. Há terceira entrevista, foi-me informado que o Jornal queria contar com a minha colaboração, e eu claro fiquei contente, pois como já referi, a proposta era muito interessante.
Inicio de Fevereiro lá fui eu todo entusiasmado para começar a bulir e a fazer pela vidinha, mas o entusiasmo desapareceu depressa. Ao segundo dia em vez de um contrato de trabalho com um período experimental que eu sabia me iriam apresentar, foi-me dado um Contrato de prestação de serviços para assinar que me obrigaria a colectar-me nas Finanças para a apresentação de recibos verdes. Recusei de imediato fazer essa colecta nas finanças, quando para meu espanto, me dizem que aquilo é apenas um pró-forma, que não precisava de recibos nenhuns, apenas teria que arranjar Facturas de qualquer coisas para receber o Vencimento e Comissões !!! Como calculam o meu entusiasmo desaparece de imediato ao segundo dia.
Depois conversa puxa conversa com outros colegas, fico a saber que se quiser trabalhar, teria de pagar do meu bolso todas as despesas inerentes e esperar pelo dia 20 do mês seguinte para as recuperar.
Que por exemplo se um dia me atrasasse para alem das 9.30 da manhã me seria descontado o dia de trabalho, mas que teria de lá ficar à mesma, pois se entendesse que uma vez que me descontavam o dia poderia ir-me embora, não o deveria fazer, pois no dia seguinte não me deixariam entrar de novo.
Que no Jornal " O Primeiro de Janeiro" apenas se paga quando calha, não há dia certo, e que com as novas tecnologias, o pagamento é feito com depósito em cheque na conta de cada um de nós, obrigando a ficar ainda mais 2 ou 3 dias à espera do dinheiro, por exemplo hoje domingo 9 de Março o meu dinheiro continua indisponível.
Que no Jornal ninguém têm contratos, os Jornalista recebem uns míseros 500€ de ordenado, e se acotovelam em secretárias minúsculas ou em pé à espera de um computador livre para trabalharem e que vivem num medo constante de serem despedidos por dá cá aquela palha, e como não têm direitos nenhuns, porque até dificilmente conseguem provar que lá trabalhavam....
Que para cerca de 30 comerciais, apenas existe um computador, que na rua se precisarmos de ligar a um cliente teremos de o fazer à nossa custa do nosso telefone pessoal, que o desgaste do carro pessoal em trabalho é da nossa conta, que não se paga segurança social, irs, enfim uma vigariçe pegada, a que parece ninguém ligar.
O chefe da área comercial assina documento para enviar aos clientes em que afirma que o Jornal têm uma tiragem de 50.000 exemplares e 25.000 Assinantes diários, e o próprio Jornal imprime tiragens médias de 20.000 exemplares, mas já me garantiram que a tiragem não é mais de 3.000 Jornais.
Por tudo isto, tenho a obrigação de denunciar a situação, e comecei a fazê-lo na quinta feira quando decidi não trabalhar lá nem mais um dia. As próximas denuncias serão encaminhadas para as autoridades competentes, porque não podem uns pagar impostos e outros andarem a roubar-nos, e depois a culpa é do Sócrates.
Se quiserem ler um Jornal têm muito por onde escolher, mas esqueçam O Primeiro de Janeiro.
Este vosso amigo, decidiu em Janeiro mudar de emprego, por razões que para o caso não interessam, tomou essa decisão, e toca de responder a anúncios. Fui chamado para 3 entrevistas ao referido Jornal, onde me apresentaram uma proposta muito interessante, quer do ponto de vista profissional quer do ponto de vista financeiro, como convinha claro. Há terceira entrevista, foi-me informado que o Jornal queria contar com a minha colaboração, e eu claro fiquei contente, pois como já referi, a proposta era muito interessante.
Inicio de Fevereiro lá fui eu todo entusiasmado para começar a bulir e a fazer pela vidinha, mas o entusiasmo desapareceu depressa. Ao segundo dia em vez de um contrato de trabalho com um período experimental que eu sabia me iriam apresentar, foi-me dado um Contrato de prestação de serviços para assinar que me obrigaria a colectar-me nas Finanças para a apresentação de recibos verdes. Recusei de imediato fazer essa colecta nas finanças, quando para meu espanto, me dizem que aquilo é apenas um pró-forma, que não precisava de recibos nenhuns, apenas teria que arranjar Facturas de qualquer coisas para receber o Vencimento e Comissões !!! Como calculam o meu entusiasmo desaparece de imediato ao segundo dia.
Depois conversa puxa conversa com outros colegas, fico a saber que se quiser trabalhar, teria de pagar do meu bolso todas as despesas inerentes e esperar pelo dia 20 do mês seguinte para as recuperar.
Que por exemplo se um dia me atrasasse para alem das 9.30 da manhã me seria descontado o dia de trabalho, mas que teria de lá ficar à mesma, pois se entendesse que uma vez que me descontavam o dia poderia ir-me embora, não o deveria fazer, pois no dia seguinte não me deixariam entrar de novo.
Que no Jornal " O Primeiro de Janeiro" apenas se paga quando calha, não há dia certo, e que com as novas tecnologias, o pagamento é feito com depósito em cheque na conta de cada um de nós, obrigando a ficar ainda mais 2 ou 3 dias à espera do dinheiro, por exemplo hoje domingo 9 de Março o meu dinheiro continua indisponível.
Que no Jornal ninguém têm contratos, os Jornalista recebem uns míseros 500€ de ordenado, e se acotovelam em secretárias minúsculas ou em pé à espera de um computador livre para trabalharem e que vivem num medo constante de serem despedidos por dá cá aquela palha, e como não têm direitos nenhuns, porque até dificilmente conseguem provar que lá trabalhavam....
Que para cerca de 30 comerciais, apenas existe um computador, que na rua se precisarmos de ligar a um cliente teremos de o fazer à nossa custa do nosso telefone pessoal, que o desgaste do carro pessoal em trabalho é da nossa conta, que não se paga segurança social, irs, enfim uma vigariçe pegada, a que parece ninguém ligar.
O chefe da área comercial assina documento para enviar aos clientes em que afirma que o Jornal têm uma tiragem de 50.000 exemplares e 25.000 Assinantes diários, e o próprio Jornal imprime tiragens médias de 20.000 exemplares, mas já me garantiram que a tiragem não é mais de 3.000 Jornais.
Por tudo isto, tenho a obrigação de denunciar a situação, e comecei a fazê-lo na quinta feira quando decidi não trabalhar lá nem mais um dia. As próximas denuncias serão encaminhadas para as autoridades competentes, porque não podem uns pagar impostos e outros andarem a roubar-nos, e depois a culpa é do Sócrates.
Se quiserem ler um Jornal têm muito por onde escolher, mas esqueçam O Primeiro de Janeiro.
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